Em audiência de conciliação sobre o projeto de construção do Rodoanel Metropolitano, nesta segunda-feira (25), as prefeituras de Betim e Contagem e o Governo de Minas definiram a realização de uma análise conjunta dos documentos do edital de licitação da obra.
A análise está marcada para esta quarta-feira (27), na sede do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), em Belo Horizonte, mesmo local da reunião de conciliação desta segunda. Técnicos do TCE vão acompanhar o estudo.
Os debates, inclusive, levaram o Governo de Minas a adiar o leilão. Anteriormente marcado para 28 de julho, agora, o certame está previsto para 12 de agosto, na Bolsa de Valores (B3) de São Paulo.
Na audiência desta segunda, Contagem e Betim foram representados pelos prefeitos Marília Campos (PT) e Vittorio Mediolli (sem partido) e pelos respectivos procuradores-gerais, Sarah Campos e Bruno Cypriano.
Já o governo do Estado foi representado pelo secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Fernando Marcato, e pelo advogado-geral Sérgio Pessoa.
Polêmica
O projeto do Rodoanel Metropolitano, orçado em R$ 5,09 bilhões, desagradou as prefeituras de Contagem e Betim, que alegam “danos ambientais, urbanísticos, sociais e morais”.
Os municípios pediram que o traçado da alça Oeste fosse refeito, o que não foi atendido pelo Governo de Minas. Com isso, a via deve passar por dentro das duas cidades da Grande BH, em áreas habitadas.
Outro ponto de preocupação dos municípios é em relação à proximidade do Rodoanel com o reservatório de Vargem das Flores, o que, segundo as prefeituras, poderia afetar o abastecimento de água em Contagem, Belo Horizonte e Betim.
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