(Bruno Cantini/Atlético)
A derrota por 2 a 1 para o Vitória, no último domingo, foi apenas a gota d’água para que a crise do Atlético na temporada 2017 ganhasse novos e preocupantes contornos. Após a demissão de Rogério Micale, o novo técnico – cujo nome não havia sido definido até o fechamento desta edição – chegará com a missão de livrar o time do risco de rebaixamento para a Série B.
Com sete derrotas em casa, o alvinegro tem 31 pontos conquistados, apenas três à frente do 17º colocado São Paulo e a 13 de garantir permanência na Primeira Divisão, de acordo com o Departamento de Matemática da UFMG.
Faltando exatamente 13 rodadas e, portanto, 39 pontos em disputa até o término da competição, o campeão mineiro ainda tem certa tranquilidade para espantar a má fase – precisaria de apenas 33,3% de aproveitamento – antes de almejar voos mais altos.
Segundo o próprio presidente Daniel Nepomuceno, porém, o Galo não pode mais “brincar”. “Agradeci ao Micale dentro do vestiário. Veio, tentou, mas futebol é resultado, e, agora, a gente não pode ficar brincando com mais nada”, declarou o mandatário.
Experiência malsucedida
Contratado no dia 21 de julho para substituir Roger Machado, Rogério Micale não conseguiu solucionar os problemas da equipe. Após 13 partidas disputadas (5 vitórias, 5 derrotas e 3 empates), ele deixou o clube com apenas 46% de aproveitamento e com as eliminações na Copa do Brasil e na Libertadores.
Dos jogos restantes, o Atlético fará seis em casa (São Paulo, Chapecoense, Botafogo, Atlético-GO, Coritiba e Grêmio), e sete fora (Atlético-PR, Sport, Cruzeiro, Santos, Bahia, Vasco, Corinthians).
Sonho de Libertadores
Apesar de ter foco total em escapar da degola, o Atlético ainda almeja uma vaga na Libertadores de 2018. Para isso, figurar no G-6 (que pode se tornar G-8, caso o Cruzeiro conquiste a Copa do Brasil, e o Flamengo, a Sul-Americana) é obrigação. Hoje, o time está a nove pontos do Botafogo, sexto colocado.