(Divulgação/Cruzeiro)
Sessenta mil torcedores aderiram ao programa de sócio do Cruzeiro. A marca já rende R$ 2,2 milhões mensais aos cofres do time celeste, representando a principal fonte de arrecadação. Apesar do bom resultado em pouco tempo da gestão Ronaldo, o clube ainda funciona no limite por conta das dívidas adquiridas.
O principal custo é a folha salarial, segundo o diretor financeiro Raphael Vianna, que fez um balanço do trabalho conduzido desde 18 de dezembro de 2021, quando o Fenômeno assumiu o clube.
“Por mês, o futebol consome cerca de R$ 2,7 milhões e tem toda a lista de funcionários também, mas é algo em torno disso”.
Além disso, há custos de operação, comida, viagens, manutenção das Tocas e material esportivo.
No ano, o Cruzeiro recebeu mais de R$ 4 milhões de renda. Em premiação, só na Copa do Brasil, foram R$ 7,67 milhões. Raphael Vianna ressaltou a importância do apoio do torcedor para alcançar esses valores, mas pregou cautela.
De acordo com o diretor financeiro, ainda são muitos os desafios. “A mensagem principal é que apesar do aumento de número de sócios e de valores em bilheteria, e isso faz muita diferença, a gente ainda tem um caminho grande a percorrer em termos de ajustes financeiros do Cruzeiro”.
Na opinião dele, há uma parte ‘invisível’ do trabalho, que é essencial. A motivação de funcionários e o bom ambiente com os salários em dia ajudam na busca pelos bons resultados.
“Aparece muita movimentação de jogador, mas a gente fez muita coisa para funcionários, melhorias na Toca. É uma coisa interna, mas em termos de futebol, os resultados estão aí”, pontuou.
Conforme Raphael Vianna, o clube ainda funciona ‘no limite’ por conta dos débitos que vêm sendo quitados e outros que são renegociados. Por isso, há pouca margem para ‘exageros’.
“É importante dar essa mensagem otimista que conseguimos fazer muito, mas tem um caminho muito grande pela frente de anos até estabilizar o Cruzeiro”, comentou.