O Cruzeiro repudiou os “ataques à vida” a Matheus Pereiras, Marlon e William na madrugada dessa segunda-feira (24). O clube informou que acionou as forças de segurança para que todas as providências sejam tomadas.

Na madrugada, manequins foram pendurados em um viaduto localizado na avenida Antônio Carlos, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, vestidos com as camisas dos jogadores da Raposa. O fato aconteceu dois dias após a eliminação da equipe celeste no Campeonato Mineiro.

Enquanto Marlon e William estiveram em campo e desperdiçaram os pênaltis nas batidas alternadas, que culminou na queda do Cruzeiro, Matheus Pereira não foi relacionado para o jogo por não ter trabalhado com o grupo. O camisa 10 estava em negociação com o Zenit, da Rússia. Fato que não foi consumado.

Destaque do jogo, Matheus Mendes, goleiro do América, também sofreu ameaças após o apito final. A mulher dele expôs uma mensagem que atacava não só ele, mas a mãe, que faleceu no ano passado vítima de um câncer. Assim como repudiou o fato com os atletas do clube, o Cruzeiro também condenou o ocorrido com o arqueiro alviverde.

“Episódios como esses só escancaram o quanto precisamos evoluir enquanto sociedade. O clube entende e acata as cobranças e críticas, mas que elas possam permanecer no âmbito esportivo e jamais sejam ataques, ameaças ou ofensas independentemente da equipe ou clube”, publicou o time celeste nas redes sociais.

Até o momento, nenhuma torcida organizada do Cruzeiro assumiu a autoria do protesto. A reportagem procurou a Polícia Civil e aguarda retorno.

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