Cunhado e ex-mulher de diretor da Friboi são condenados em SP

Hoje em Dia
27/09/2013 às 19:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 12:50

Giselma Campos e seu irmão, Kairon Valter Alves, foram condenados nesta sexta-feira (27) pelos jurados pelo assassinato do ex-diretor da Friboi, Humberto de Campos Magalhães. O julgamento teve duração de quatro dias no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. Kairon confessou durante o júri a participação no crime e pegou 21 anos de prisão. Já Giselma foi condenada 22 anos e 6 meses.   De acordo com o depoimento de Kairon Valter, o assassinato de Humberto de Campos Magalhães foi planejado pela morte do marido. Mas, a ex-mulher do executivo negou envolvimento no assassinato e afirmou que o irmão foi "mentiroso" ao relacioná-la com o crime. Já o filho do casal de Giselma com Humberto, Carlos Eduardo Magalhães, depôs contra a mãe e afirmou que ela perseguia o marido. Já Marcus Vinicius Magalhães, filho mais velho do casal, defendeu Giselma.   Já o promotor José Carlos Cosenzo buscou convencer os jurados que Giselma e Kairon foram responsáveis pela morte do executivo. Conforme o inquérito da polícia e a denúncia da promotoria, a ex-mulher passou a planejar o assassinato de Humberto depois da separação do casal. Segundo as autoridades, Kairon veio a São Paulo e contratou dois pistoleiros. A investigação mostrou ainda que Giselma pagou aos executantes do assassinato cerca de R$ 30 mil.   A advogada Vitória Nogueira, responsável pela defesa de Kairon Valter, disse seu cliente foi manipulado pela irmã e estava arrependido por ter cometido o crime. Já o advogado Mauro Nacif, que representa Giselma Campos, afirmou que o filho da ré, Carlos Eduardo, tinha ódio da mãe e teria se revoltado contra ela por ganância financeira e problemas na infância.   Humberto foi assassinado em dezembro de 2008. O executivo saiu de casa apressado, após receber um telefonema de que seu filho estava passando mal em uma rua de São Paulo.  Ele foi até o local indicado, porém não encontrou o filho. Ao entrar no carro, um motoqueiro se aproximou e disparou dois tiros que mataram Humberto.Humberto foi assassinado em dezembro de 2008. O executivo saiu de casa apressado, após receber um telefonema.  Ele recebeu a informação que seu filho estava passando mal, na rua de SP.  Ele foi até o local indicado, porém não encontrou o filho. Ao entrar no carro, um motoqueiro se aproximou e disparou dois tiros que mataram Humberto.

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por