(Arquivo Pessoal / Divulgação)
Cães, gatos, aves...e répteis! O médico veterinário Marcello Oliva Brito, egresso do curso de Medicina Veterinária da Funorte, formado em 2016 e especialista em geriatria animal, atende em Montes Claros além dos tradicionais pets até animais não-convencionais como répteis, animais silvestres e roedores.
Tudo com atenção e cuidado necessários no atendimento clínico, internação, diagnóstico e exames 24 horas por dia no Hospital Veterinário São Francisco de Assis.
Marcello Oliva conta dos desafios e como surgiu o desejo de cuidar de animais não convencionais.
“Nunca tive influencia para a escolha da profissão e também não tenho nenhum parente ligado à área. Desde criança sempre tive aptidão com animais e o desejo de ter animais diferentes dos convencionais para cuidar”, conta o médico.
Graduado em patologia clínica, diagnóstico por imagem e dermatologia de cães e gatos, além de ser pós-graduado em geriatria veterinária e clínica de pets não-convencionais, Marcello também teve graduação sanduíche na La Trobe University em Melbourne na Austrália, de 2013 a 2015.
Atualmente, divide o tempo entre cuidar de animais e comandar o hospital veterinário São Francisco de Assis.
“Sempre tive vontade de morar na Austrália. O interesse pela graduação sanduíche foi por cursar disciplinas do curso que não possuem no Brasil e ampliar o atendimento a animais não-convencionais e adquirir mais conhecimento”, conta.
“Durante a graduação, houve um momento marcante durante o curso de Medicina Veterinária. Minha cachorra estava prenha e precisou de uma cesariana de urgência no final de semana e não encontrei o atendimento na cidade. Somente na segunda consegui atendimento, com muita dificuldade e demorado. Por esse motivo, ao formar, prezei por ter esse ambiente 24 horas para em casos de emergências e um local que as pessoas pudessem recorrer. Também um dos motivos em especializar em geriatria animal”, lembra.
(Arquivo Pessoal / Divulgação)
Cobras e porcos da Índia
Entre os diversos atendimentos a cobras, macaco, porco da índia, tartaruga e muitos outros pets exóticos, um dos que marcou a carreira de Marcello foi a um periquito australiano.
"Uma criança que tinha como animal de estimação um periquito australiano e vivia numa família de médicos me disse que queria ser veterinário para cuidar também das aves para que elas não morressem e isso mexeu muito comigo pelo mesmo sentimento que eu possuía na época em querer cuidar desses animais”, relembra.
Recado aos donos de pets
“Como veterinário, deixo um recado: nunca espere o animal precisar de um médico veterinário. A prevenção, como na medicina humana, é sempre o melhor caminho. A gente deve sempre atentar com o cartão de vacinas, atendimento e alimentação de qualidade, para que o animal possa ter uma melhor qualidade de vida”, finaliza o especialista.
Nas redes sociais, Marcello compartilha um pouco do seu trabalho em atender cães, gatos e pets não convencionais: @britomarcello e @saofranciscomoc.
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