Debaixo das estrelas: Apesar das vendas tímidas no Brasil, não faltam opções para todos os gostos

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
13/09/2015 às 09:31.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:44
 (FIAT)

(FIAT)

Se existe algo capaz de arrancar um sorriso do mais ranzinza dos homens é uma voltinha a bordo de um conversível num final de tarde. Se a paisagem e a companhia contribuírem, não há como não desfazer a carranca e deixar que o vento desarrume o cabelo.

No Brasil, a venda de conversíveis é praticamente insignificante em relação ao restante do mercado, e as explicações são de ordem social e geográfica. Para muitos, a capota de tecido não transmite segurança e o teto arriado menos ainda. E, realmente, não convém ficar dando bobeira num engarrafamento como se estivesse passeando pelas ruas de Mônaco.

Outro fator que dificulta o uso do conversível é que muita gente tem a ideia de que é um automóvel feito para rodar com o teto rebaixado em dias de verão. Não há nada de errado nisso, mas com sol a pino a experiência pode não ser muito prazerosa.

No clima certo

No entanto, sua razão de existir é aproveitar os dias de sol em períodos frios, assim como curtir um final de tarde quando a temperatura estiver mais baixa. Separamos algumas opções para quem anda namorando um conversível e ainda não se decidiu. Confira.

 

Audi A3 Cabriolet (a partir de R$ 166.190)

O aro do pára-brisas em alumínio escovado não nega de que essa versão do A3 é o legítimo sucessor do Audi 80 Cabriolet, sonho de consumo nos anos 1990. O conversível alemão é oferecido com motor turbo 1.8 de 180 cv e câmbio automático S tronic, que lhe confere esportividade sem exageros. Com medidas semelhantes ao A3 Sportback, leva confortavelmente quatro ocupantes.

Chevrolet Camaro SS (a partir de R$ 261.290)

A versão conversível do muscle car da Chevrolet ainda ostenta as linhas da geração passada, pelo menos no Brasil. Mas mesmo assim, o carrão chama atenção por onde passa graças ao seu porte anabolizado, destacado por enormes rodas e seu motorzão V8 6.2 de 406 cv, que garante arrancadas truculentas e arremessa seus quase 2 mil quilos a até 250 km/h.

Porsche BoxSter s (R$ 429 mil)

A porta de entrada para quem quer um conversível da casa de Stuttgart é o Boxster, o modelo chegou ao mercado em meados da década de 1990, na onda dos roadsters alemães. Apesar de ser o caçula da família, esse conversível utiliza motor boxer (cilindros opostos) de seis cilindros 3.4 de 315 cv, com opções de transmissão manual ou automatizada, que permite acelerar até 279 km/h.

BMW 420i Cabrio Sport (a partir de 215.950)

Tem gente que evita conversíveis por achar o teto de tecido pouco seguro. Se esse for o problema, a solução é a versão aberta do Série 4, que conta com teto rígido e o transforma num cupê fechado. No entanto, a capota de aço rouba praticamente todo o espaço do porta-malas. Mas quem quer esse carro para ir ao supermercado? Sob o capô, o alemão é equipado com o motor turbo 2.0 de 184 cv e caixa de oito marchas.

MERCEDES-BENZ SLK (R$ 246 mil)

Lançado em 1996, o roadster da estrela de três pontas inovou ao estrear o teto retrátil de metal. A tendência que foi copiado por diversas marcas, inclusive a arqui-rival BMW, fazia com que o pequeno conversível se tornasse um cupê de dois lugares em poucos segundos. Em sua terceira geração o SLK, ganhou desenho mais robusto seguindo as linhas do irmão maior SL. A versão 250 é equipada com motor turbo 1.8 de 204 cv, que garante boa diversão.

Jaguar F-Type (R$ 436.300)

Existe uma máxima de que ninguém faz roadsters como os ingleses. E o belíssimo F-Type é a prova de que não se trata se um simples “senso comum”. Esse Jaguar resgata a essência do mítico E-Type, da década de 1960, com sua traseira curta e capô alongado, que, por sua vez, esconde um V6 de 340 cv. Mas para quem busca o máximo em desempenho, há ainda a versão S, com um furioso Supercharger V8 5.0 de 500 cv, por R$ 608.900. 

 

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