Decretada prisão de suspeitos de matar soldado em UPP

Marcelo Gomes
10/09/2012 às 16:48.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:09

A Justiça do Rio decretou a prisão preventiva de cinco acusados da morte da soldado da Polícia Militar Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, após um ataque à sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. O crime ocorreu na noite de 23 de julho deste ano. Tiveram a prisão decretada Marcelo Moreira Reis, vulgo "Marcelinho da CDD"; Regis Eduardo Batista, o "RG"; Eduardo Luiz Paixão, o "2D" ou "Dudão"; Fernando Cezar Batista Filho, vulgo "Alemão"; e Mayadson Lucas Chaves.

Destes, apenas RG já está preso. Os demais permanecem foragidos. DG se entregou no fim da noite de 25 de julho (dois dias após o ataque à UPP) a agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Corregedoria da Polícia Civil num posto de gasolina em Maria da Graça, zona norte do Rio, após seu advogado negociar sua rendição. Em depoimento na Divisão de Homicídios na ocasião, RG negou envolvimento no crime. Contra ele havia 27 mandados de prisão, por crimes como homicídios, tráfico de drogas e roubos.

A morte da soldado Fabiana foi o primeiro caso de assassinato de policiais em Unidades de Polícia Pacificadora - o programa teve início no Morro Dona Marta, em Botafogo, na zona sul, em dezembro de 2008. O ataque à UPP Nova Brasília teve início às 21h30 de 23 de julho, quando os criminosos dispararam vários tiros e lançaram uma granada contra a sede da unidade. Fabiana, que saía de uma lanchonete próxima à sede da UPP, foi atingida por um tiro de fuzil 762. O projétil atravessou o colete à prova de balas que ela vestia. A soldado foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Itararé, onde morreu.
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