Defensor de Bruno tenta desqualificar crime de sequestro e cárcere privado

Thais Mota - Hoje em Dia
07/03/2013 às 17:10.
Atualizado em 21/11/2021 às 01:40
 (Eugênio Moraes)

(Eugênio Moraes)

O advogado Lúcio Adolfo, que representa o goleiro Bruno Fernandes no julgamento sobre o assassinato de Eliza Samudio, desqualificou a acusação de sequestro e cárcere privado pela qual responde o atleta. Segundo ele, seria realmente improvável que, mesmo depois de ser agredida, a vítima tenha vindo de livre e espontânea vontade do Rio de Janeiro para Minas, mas argumentou que ela queria receber o dinheiro prometido por Luiz Henrique Romão, o "Macarrão". Além disso, o defensor apontou que no caminho para Minas, os réus passaram por vários pedágios que continham câmeras de vigilância e também fizeram uma parada nas proximidades de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Segundo Adolfo, se Eliza realmente estivesse sendo sequestrada alguém teria percebido.   O advogado completou, ainda, que se a vítima viesse para Minas sem sua vontade, o goleiro Bruno não teria dado carona a um policial fardado durante a viagem. "Por que não procuram esse policial?", questionou.   Por fim, Adolfo disse que ao pedir a absolvição de Dayanne Rodrigues, o promotor Henry Wagner assumiu que não houve crime de sequestro e cárcere privado. "Dayanne não sequestrou, mas o Bruno sim. Por que?"

© Copyright 2024Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por
Distribuido por