Defesa de Carla Cepollina dispensa as cinco testemunhas

Adriana Ferraz
06/11/2012 às 10:06.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:55

No início do primeiro dia do julgamento da morte do coronel Ubiratan Guimarães, por volta das 16h30 de segunda-feira (5), a mãe e advogada da acusada Carla Cepollina, Liliana Prinzivalli, surpreendeu a acusação e o público que acompanha o júri no Fórum da Barra Funda ao dispensar as cinco testemunhas de defesa. Foi uma resposta rápida e oportunista à ausência das duas principais testemunhas de acusação: a delegada da Polícia Federal Renata Azevedo dos Santos Madi, que seria amante do coronel, e o filho dele, Fabrício Rejtman Guimarães.

A falta dos dois levou o promotor João Carlos Calsavara a pedir adiamento do júri. "Em respeito a todos, dispensei minhas testemunhas para dar continuidade ao julgamento", disse a defensora, que então afirmou estar na condição de advogada e não de mãe. Com o risco do adiamento descartado, foram selecionados os jurados que devem julgar se Carla matou o namorado: seis homens e uma mulher. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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