Depois de uma geração surge o jipão enfurecido

Marcelo Ramos - Hoje em Dia
08/03/2016 às 07:46.
Atualizado em 16/11/2021 às 01:43
 (Audi/Divulgação)

(Audi/Divulgação)

Entre os fabricantes alemães, a Audi foi a última a apostar no segmento de utilitários-esportivos (SUV), com o Q7. E depois de quase 10 anos no mercado, só agora a marca apresenta sua versão de alto desempenho. Enfim, o jipão das quatro argolas, que levou uma geração, entrou no seleto grupo ocupado por Porsche Cayenne Turbo, BMW X5 M, Mercedes-Benz GLE 63 AMG e Land Rover Range Rover HST, com o SQ7 TDI. Mas valeu a pena esperar.

Nessa sopa de letrinhas, que batiza o modelo, são as três últimas que colocam medo no restante da rapaziada. Isso porque o SQ7 chega equipado com um V8 4.0 diesel biturbo de 435 cv, que podem até não fazer muito efeito diante de potências anabolizadas de alguns de seus rivais como o Cayenne Turbo, com seus mais de 500 cv, mas é no torque que ele assombrará todo o restante.

Compressor

São nada menos que 90 mkgf disponíveis a partir de 1.000 rpm. Isto significa força máxima em ponto morto. Uma das cartas na manga do SQ7 é o seu compressor que atua em paralelo com o turbo. Mas não se trata de uma modelo convencional de acionamento mecânico via corrente.

No jipão da Audi, o compressor trabalha de maneira independente e comprime o ar para as câmaras de combustão por meio de um motor elétrico. Ou seja, ele não rouba potência e nem compromete a eficiência do motor como é comum nos compressores mecânicos. O resultado é um consumo de 13,5 km/h. Nada mau para um gigante de duas toneladas.
 

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