Os prisioneiros mantidos pelos Estados Unidos na carceragem de sua base naval na Baía de Guantánamo, Cuba, denunciaram nesta quarta-feira falta de acesso a água potável em meio a uma greve de fome que persiste e aparentemente aumenta.
De acordo com uma moção de emergência apresentada perante um tribunal federal em Washington, um prisioneiro iemenita diz que os guardas da prisão recusaram-se a fornecer água engarrafada a participantes da greve de fome e disseram aos detentos que bebessem de torneiras existentes nas celas. Ainda segundo a moção, a temperatura mantida na prisão é "extremamente fria".
Um porta-voz da prisão norte-americana negou a acusação. Segundo o capitão Robert Durand, os prisioneiros estão recebendo água engarrafada, mas afirmou que a água da torneira em Guantánamo é potável.
De acordo com o exército norte-americano, 31 prisioneiros estavam em greve de fome hoje. Na segunda-feira eram 28. As informações são da Associated Press.
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