(Pedro Antônio de Oliveira/PBH)
A coleta seletiva do lixo vai ser ampliada em Belo Horizonte. Mais dezesseis escolas municipais na Região do Barreiro começam receber o serviço a partir das 8 horas da manhã, desta quarta-feira (30). O caminhão da coleta seletiva vai percorrer uma rota que integra as unidades de ensino participantes, uma vez por semana.
A primeira escola a receber o caminhão da coleta seletiva será a Escola Municipal Professora Isaura Santos. “O pontapé inicial da coleta foi explicar para os estudantes a importância da participação de cada um nesse processo e a reflexão sobre o que, individualmente, podem fazer no dia a dia”, conta a professora Izabel Cristina Álvares da Silva, coordenadora do projeto na Isaura Santos.
As 16 escolas pertencentes a esse projeto passaram nos meses de julho e agosto por trabalhos de orientação sobre a coleta seletiva e sobre a importância da destinação correta dos resíduos. Segundo Vanúzia Gonçalves Amaral, chefe do departamento de Mobilização da SLU, a escola é o melhor lugar para se iniciar trabalhos de sensibilização. “É nesse ambiente que se iniciam os primeiros contatos com práticas e atitudes corretas, incluindo assuntos relacionados ao meio ambiente. As crianças se tornam multiplicadoras e passam para os pais o que aprenderam”, destaca Vanúzia.
A coleta seletiva nas escolas do Barreiro é um projeto piloto construído pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) e a pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), ao longo dos primeiros meses deste ano. Nos encontros com os diretores das escolas, ficou acertado que o material será separado durante a semana para ser recolhido nas manhãs de quarta-feira. Além disso, os alunos recebem oficinas de aprendizagem e experimentação para a destinação correta dos resíduos.
Os resíduos serão destinados à Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos do Barreiro e Região (Coopersoli Barreiro).
Multiplicadores
Algumas escolas já incorporaram a separação de resíduos sólidos em sua rotina. Na Escola Municipal Francisco de Magalhães Gomes, regional Norte, por exemplo, há também o recolhimento de pilhas e baterias para descarte adequado. "O impacto dessa ação com a SLU, certamente, extrapolará as escolas. Não se trata somente da coleta seletiva, mas de toda uma série de ações e mudanças de comportamentos que a antecedem e que decorrem dessa discussão como o incentivo ao consumo consciente, à diminuição do desperdício, à promoção da reciclagem verdadeira. Além da mudança de comportamento da comunidade escolar, as escolas ainda contribuirão para a geração de trabalho e renda para as cooperativas de catadores isso fortalece o propósito da coleta seletiva e seu aspecto cidadão” observa Alcione Caetano da Gerência de Educação Integral.
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