De acordo com o médico cardiologista Roberto Yano, quando consumido com moderação e na forma certa, o chocolate pode fazer bem ao coração
Dia do Chocolate é celebrado nesta segunda-feira, dia 7 de julho (Reprodução/FreePik)
Celebrado nesta segunda-feira (7), o Dia do Chocolate é uma data especial para os amantes do doce. Além da alegria de adoçar o paladar com um pedaço de chocolate, especialistas afirmam que o alimento também pode ser importante para a saúde cardiovascular.
De acordo com o médico cardiologista Roberto Yano, quando consumido com moderação e na forma certa, o chocolate pode, sim, fazer bem ao coração.
“O chocolate amargo, principalmente aqueles com teor de cacau acima de 70%, possui flavonoides, compostos antioxidantes que ajudam a proteger os vasos sanguíneos, reduzir a inflamação e melhorar a circulação”, explica .
Segundo o médico, estudos já apontam que o consumo moderado deste tipo de chocolate está associado à redução da pressão arterial, melhora da função endotelial (revestimento dos vasos) e até menor risco de problemas cardiovasculares futuros.
Apesar disso, ele alerta que não é qualquer chocolate que pode trazer benefícios. As versões ao leite, branca ou com adição de açúcar em excesso perdem grande parte dos efeitos positivos e geram alguns negativos. Já o chocolate rico em cacau e com baixo teor de açúcar concentra as propriedades protetoras para o sistema cardiovascular.
“A chave está na moderação, por exemplo, uma porção pequena por dia, em torno de 20 a 30 gramas, já é suficiente para aproveitar os benefícios, sem os malefícios do excesso de calorias ou açúcar”, ressalta o médico.
Além dos flavonoides, o cacau contém magnésio, ferro e outros nutrientes que também colaboram com a saúde geral do organismo, incluindo o controle da ansiedade e melhora do humor, fatores que indiretamente também beneficiam o coração.
O médico reforça também que, apesar dos benefícios, o chocolate não substitui hábitos saudáveis na sua rotina.“Alimentação equilibrada, prática regular de atividades físicas, consultas regulares e controle do estresse continuam sendo pilares para a prevenção de doenças cardíacas”.
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