Dia do Professor terá protesto em BH e outras 14 cidades

Hoje em Dia (*)
15/10/2013 às 08:51.
Atualizado em 20/11/2021 às 13:20

Assim como em outras 14 cidades brasileiras, Belo Horizonte será palco de protestos, nesta terça-feira (15), data em que se comemora o Dia do Professor. Organizados pelas redes sociais, os atos pela educação têm diferentes pautas, mas todos citam a necessidade de melhorias no ensino público e o apoio aos professores do Rio, que estão em greve desde o dia 8 de agosto.

Na capital mineira, a expectativa é que mais de  mil pessoas se reúnam na Praça 7, no centro da cidade, a partir das 17 horas. Por meio de uma página do Facebook, a categoria levanta bandeiras pelo passe livre nos transportes, educação pública gratuita e de qualidade, e pelo fim da repressão do Estado. Até a manhã desta terça-feira, pelo menos 1.029 pessoas haviam confirmado a presença.

Ainda pela internet, mais de cem mil pessoas confirmaram a participação nas ruas do Rio, Macaé, São Paulo, Brasília, Goiânia, Juiz de Fora, Curitiba, Londrina, Cascavel, Salvador, Recife, Fortaleza, João Pessoa e São Luís.

Na capital fluminense, a manifestação intitulada "Um milhão pela Educação" tinha mais de 89 mil pessoas confirmadas no Facebook. O ato, organizado pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), está marcado para às 17 horas, na Candelária, centro da cidade.

Equipes do Ministério Público Estadual irão acompanhar o ato e registrar o comportamento de manifestantes e policiais militares. Segundo a Polícia Militar, o policiamento será reforçado na região.

Em São Paulo, a manifestação está marcada para às 18 horas, no Largo da Batata, zona oeste da cidade. Entre as pautas do protesto estão o reajuste salarial para os professores da rede estadual e eleições diretas para a escolha do reitor da Universidade de São Paulo.

Os alunos da USP pretendem caminhar até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul da cidade, onde esperam ser recebidos pelo governador Geraldo Alckmin para debater as reivindicações do movimento. A Reitoria está ocupada desde 1.º de outubro. Na Unicamp, que também pretende participar do encontro, a ocupação teve início no dia 3. / COLABORARAM MARINA AZAREDO e MEL BLEIL GALLO, ESPECIAL PARA O ESTADO

(*) Com Agência Estado
http://www.estadao.com.br

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