Discursos opostos após nova pesquisa de intenção de votos

Jean Piter e Patrícia Scofie
12/09/2012 às 22:16.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:14

 


Em encontro com representantes do setor, Marcio reafirmou compromisso (Foto: Carlos Rhienck)


Mauricio de Souza)

 

O prefeito e candidato à reeleição em Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB) comemorou, nesta quarta-feira (12), a manutenção da liderança nas intenções de voto em relação ao principal adversário, Patrus Ananias (PT), segundo a pesquisa do Instituto Datafolha. O socialista obteve 49% da preferência dos eleitores contra 31% conquistados pelo petista.

Contando com o apoio do senador e ex-governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), Marcio afirmou que o levantamento aponta o sucesso da campanha. “Esse resultado reforça o entendimento que nós temos de que a população apoia o nosso trabalho, que estamos fazendo uma campanha propositiva, sem ataques pessoais, e vamos continuar nessa linha”, destacou, em encontro com representantes da área cultural de BH.

Patrus questionou os números da pesquisa. “Tem vários institutos fazendo pesquisas em Belo Horizonte, com dados até contraditórios. Estou andando pela cidade, dialogando com o povo e sinto que nossa campanha está crescendo”, destacou, durante um almoço com representantes da Federação Israelita de Minas Gerais.

Habitação

Patrus Ananias participou, na Praça Sete, de um ato de defesa à moradia. Durante o encontro, ele prometeu construir 16 mil casas populares na capital. “Por meio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, vamos reduzir significativamente o déficit habitacional da cidade”, afirmou.

O candidato petista também disse que pretende manter e ampliar o programa ‘Vila Viva’. “Vamos continuar o trabalho de urbanização de vilas e favelas. Além disso, vamos assumir o compromisso de concluir todas as obras pendentes do Orçamento Participativo”, afirmou.

Cultura

Apesar de ter recebido críticas ferrenhas do setor cultural durante o mandato, Marcio disse que “valorizou muito” a área. De acordo com o abaixo-assinado de produtores culturais entregue ao prefeito, nesta quarta-feira, no governo do socialista os recursos para a Lei Municipal de Incentivo à Cultura passaram de R$ 5 milhões para R$ 13 milhões.

“Aqui foram mostrados números de investimentos, de crescimento dos festivais. O trabalho da prefeitura, inclusive em uma área complexa como a cultura, é sempre sujeito a críticas”, comentou o prefeito. Ele acrescentou que, se reeleito, vai transformar a Fundação Municipal de Cultura em uma secretaria.

 

                                          

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