Ministério da Saúde recomenda nova dose diante da identificação de duas novas sublinhagens do vírus da Covid-19 no país
(Rodrigo Clemente / PBH / Divulgação)
Moradores de Belo Horizonte a partir dos 60 anos e imunocomprometidos já podem receber a partir desta segunda-feira (11) o reforço da bivalente contra a Covid-19. Só podem comparecer aos postos de saúde aqueles tenham recebido a última dose há pelo menos seis meses. A orientação é do Ministério da Saúde.
O objetivo é manter o controle da doença, diante do risco de se contrair a enfermidade após a identificação da circulação no Brasil de duas sublinhagens de uma das variantes do coronavírus. Em Minas ainda não há confirmação das novas mutações.
“Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da covid-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção”, disse, semana passada, a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Dentre o público imunocomprometido a partir de 12 anos apto a receber a bivalente estão aqueles com mecanismos de defesa (sistema imunológico) em risco. É comum em pacientes oncológicos, soropositivos ou transplantados.
Em BH, a vacinação será realizada nos 152 centros de saúde das nove regionais. Os horários de funcionamento, assim como os endereços completos, podem ser verificados neste link.
“A vacinação continua sendo a melhor forma de prevenção da Covid-19. O imunizante é seguro e indispensável para reduzir as internações e os óbitos. Os estoques estão abastecidos para que a população possa reforçar a proteção contra a doença”, destacou o subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos.
Para que o público convocado possa receber a vacina é importante que a pessoa não tenha tido Covid-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias. Também é necessário apresentar documento de identificação com foto e o cartão de vacinação para que seja feita uma avaliação da situação vacinal, antes da aplicação das doses.
Subvariantes
De acordo com o Ministério da Saúde, a subvariante JN.1, inicialmente detectada no Ceará, vem ganhando proporção global e já corresponde a 3,2% dos registros em todo o mundo. Já a JG.3, também identificada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Goiás.
“O Ministério da Saúde segue alinhado com todas as evidências científicas, com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) mais atualizadas para o enfrentamento da covid-19, incluindo o planejamento para vacinação em 2024, que já está em andamento”, informou a pasta.
* Com Agência Brasil