
(Frederico Haikal/Hoje em Dia)
O atentado terrorista contra o jornal satírico francês “Charlie Hebdo”, na última quarta-feira (7), causou medo generalizado em toda a Europa e tornou mais delicadas as relações entre a União Europeia e os milhares de imigrantes muçulmanos residentes em todos os países do bloco econômico. O massacre que deixou 12 mortos e 11 feridos em Paris culminou na execução dos autores do atentado e reacendeu a discussão sobre a “islamofobia” e a resistência da população francesa a estrangeiros oriundos do Oriente Médio. Para repercutir as implicações diplomáticas que esse episódio terá para a França e os reflexos do incidente no Brasil, o Hoje em Dia entrevistou o professor doutor em Relações Internacionais do Ibmec Oswaldo Dheon. Ele fala sobre o momento de crise econômica vivida pela França e os reflexos no cenário político que está se formando no país para as eleições presidenciais de 2017. De um lado, o presidente François Hollande aproveita o momento para recuperar sua popularidade. De outro, partidos como a Frente Nacional se apresentam para propor mais rigor contra o atual sistema político. O modelo utilizado para o combate ao terrorismo também é discutido. Para Dheon, o método atual, adepto do aparato bélico, é inadequado para combater a raiz do problema. “O que pode diminuir sensivelmente o terrorismo é uma grande cooperação internacional no que diz respeito à cibersegurança”, comenta. A análise completa você confere na Página 2 Entrevista de amanhã.