Doutor em relações internacionais discorda do uso de combate armado contra o terrorismo

Raul Mariano - Hoje em Dia
11/01/2015 às 08:55.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:37
 (Frederico Haikal/Hoje em Dia)

(Frederico Haikal/Hoje em Dia)

O atentado terrorista contra o jornal satírico francês “Charlie Hebdo”, na última quarta-feira (7), causou medo generalizado em toda a Europa e tornou mais delicadas as relações entre a União Europeia e os milhares de imigrantes muçulmanos residentes em todos os países do bloco econômico.   O massacre que deixou 12 mortos e 11 feridos em Paris culminou na execução dos autores do atentado e reacendeu a discussão sobre a “islamofobia” e a resistência da população francesa a estrangeiros oriundos do Oriente Médio.    Para repercutir as implicações diplomáticas que esse episódio terá para a França e os reflexos do incidente no Brasil, o Hoje em Dia entrevistou o professor doutor em Relações Internacionais do Ibmec Oswaldo Dheon.   Ele fala sobre o momento de crise econômica vivida pela França e os reflexos no cenário político que está se formando no país para as eleições presidenciais de 2017.    De um lado, o presidente François Hollande aproveita o momento para recuperar sua popularidade. De outro, partidos como a Frente Nacional se apresentam para propor mais rigor contra o atual sistema político.    O modelo utilizado para o combate ao terrorismo também é discutido. Para Dheon, o método atual, adepto do aparato bélico, é inadequado para combater a raiz do problema. “O que pode diminuir sensivelmente o terrorismo é uma grande cooperação internacional no que diz respeito à cibersegurança”, comenta. A análise completa você confere na Página 2 Entrevista de amanhã.

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