Terceira testemunha a ser ouvida no julgamento de Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola, o deputado estadual Durval Ângelo ouviu o goleiro Bruno Fernandes em audiência realizada na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em 2011. Na ocasião, o atleta teria denunciado que o delegado Edson Moreira teria pedido R$ 2 milhões para livrá-lo da acusação de sequestrar, matar e ocultar o corpo de Eliza Samudio. Ainda conforme o parlamentar, a audiência aconteceu a pedido da então noiva do goleiro, Ingrid Calheiros. Ela teria procurado o deputado e dito que Bruno temia ser morto na Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria e, por isso, tinha decidido fazer uma revelação bombástica. O plano, segundo Ingrid, seria o pagamento de R$ 1 milhão para uma juíza Maria José Starling, da comarca de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para que o acusado fosse solto. Durval Ângelo disse também que tinha expectativa de que Bruno confessasse envolvimento na morte de sua ex-amante, mas o goleiro negou tudo. O atleta teria inclusive chorado sobre uma bíblia jurando não ter cometido nem ordenado qualquer crime contra Eliza Samudio. Antes do deputado foi ouvido o detento Jailson Oliveira que dividiu cela com Marcos Aparecido dos Santos na Penitenciária Nelson Hungria. O presidiário confirmou tudo que disse anteriormente e afirmou que ouviu de "Bola" que os restos mortais de Eliza Samudio foram queimados e jogados em uma lagoa para ser comida por peixes. Jailson também denunciou um plano para executar autoridades que estavam à frente das investigações, como a juíza Marixa Fabiane, o delegado Edson Moreira e o deputado Durval Ângelo.

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