Levantamento mostra que total de vendas teve aumento de 8% na capital
Incluídos na categoria "padrão econômico", os apartamentos de até R$ 350 mil foram os mais vendidos em Belo Horizonte no ano passado. Das 20.564 unidades comercializadas - alta de 8% em relação a 2023 -, 43,4% se encaixam neste perfil, conforme pesquisa divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG).
Na sequência em ranking dos mais vendidos entraram as unidades "standard" (com valores entre R$ 350 mil e R$ 700 mil), representando 34,2% dos negócios, e "médio" (de R$ 700 mil a R$ 1,25 milhão), com 11,7%.
Já os padrões "alto" (de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões), "luxo" (de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões) e "super Luxo" (acima de R$ 4 milhões) somados representaram 10,7%. Os dados levam em conta as guias de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso "Inter Vivos" (ITBI) emitidas pela Prefeitura de BH.
Os bairros Belvedere, Santa Lúcia e Lourdes aparecem na pesquisa com os maiores valores de imóveis negociados na cidade, todos acima de R$ 12,8 mil por metro quadrado e valores médios dos apartamentos superiores a R$ 1,53 milhão.
Com oferta predominantemente de imóveis de padrão "econômico", os bairros Distrito Industrial do Jatobá, Solar do Barreiro e Vitória registraram os menores valores por metro quadrado de BH.
De acordo com o diretor da CMI/Secovi-MG, Leonardo Matos, a área média vendida de apartamentos (área privativa) foi de 87 metros quadrados, seguindo o que ocorreu nos últimos anos.
O estudo aponta que foram vendidos 27,6 mil imóveis em 2024, um crescimento de 7% na comparação com o ano anterior, quando foram vendidas 25,8 mil unidades. O segmento residencial, que considera casas e apartamentos, representou 86% das vendas, alcançando valor médio de R$ 636,7 mil. Os pontos comerciais representaram a segunda maior participação, com 8%.
Levando em conta os valores dos imóveis, a região Centro-Sul foi a que registrou as vendas mais expressivas dentre as nove regionais belo-horizontinas.
A região concentrou 25,1% das vendas, seguida pela Oeste, com 18,8%. Na Pampulha, ocorreram 14,9% dos negócios e na região Norte foi onde houve o menor número de transações: 4,2% do total.
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