Padrão Econômico

4 a cada 10 apartamentos vendidos em BH custam até R$ 350 mil, indica pesquisa da CMI/Secovi-MG

Levantamento mostra que total de vendas teve aumento de 8% na capital

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
24/02/2025 às 15:55.
Atualizado em 24/02/2025 às 17:45

Incluídos na categoria "padrão econômico", os apartamentos de até R$ 350 mil foram os mais vendidos em Belo Horizonte no ano passado. Das 20.564 unidades comercializadas - alta de 8% em relação a 2023 -, 43,4% se encaixam neste perfil, conforme pesquisa divulgada nesta segunda-feira (24) pelo Data Secovi, instituto de pesquisas da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG).

Na sequência em ranking dos mais vendidos entraram as unidades "standard" (com valores entre R$ 350 mil e R$ 700 mil), representando 34,2% dos negócios, e "médio" (de R$ 700 mil a R$ 1,25 milhão), com 11,7%.

Já os padrões "alto" (de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões), "luxo" (de R$ 2 milhões a R$ 4 milhões) e "super Luxo" (acima de R$ 4 milhões) somados representaram 10,7%. Os dados levam em conta as guias de Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso "Inter Vivos" (ITBI) emitidas pela Prefeitura de BH. 

Em relação ao valor do metro quadrado dos apartamentos prontos, houve elevação de 4,2%: de R$ 12,97 mil, em 2023, para R$ 13,5 mil em 2024.

Os bairros Belvedere, Santa Lúcia e Lourdes aparecem na pesquisa com os maiores valores de imóveis negociados na cidade, todos acima de R$ 12,8 mil por metro quadrado e valores médios dos apartamentos superiores a R$ 1,53 milhão. 

Com oferta predominantemente de imóveis de padrão "econômico", os bairros Distrito Industrial do Jatobá, Solar do Barreiro e Vitória registraram os menores valores por metro quadrado de BH. 

De acordo com o diretor da CMI/Secovi-MG, Leonardo Matos, a área média vendida de apartamentos (área privativa) foi de 87 metros quadrados, seguindo o que ocorreu nos últimos anos.

Total de unidades vendidas na capital

O estudo aponta que foram vendidos 27,6 mil imóveis em 2024, um crescimento de  7% na comparação com o ano anterior, quando foram vendidas 25,8 mil unidades. O segmento residencial, que considera casas e apartamentos, representou 86% das vendas, alcançando valor médio de R$ 636,7 mil. Os pontos comerciais representaram a segunda maior participação, com 8%.

Levando em conta os valores dos imóveis, a região Centro-Sul foi a que registrou as vendas mais expressivas dentre as nove regionais belo-horizontinas.

A região concentrou 25,1% das vendas, seguida pela Oeste, com 18,8%. Na Pampulha, ocorreram 14,9% dos negócios e na região Norte foi onde houve o menor número de transações: 4,2% do total.

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