Aeroporto de Confins começa transição para a operação privada

A tão esperada concessão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, alça voo nesta segunda-feira (7), com a assinatura do contrato pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o consórcio AeroBrasil, formado pelo grupo CCR, pelas operadoras Flughafen Munchen e Flughafen Zürich AG. A solenidade, que contará com a presença da presidente Dilma Rousseff, acontecerá no terraço do 3º piso do aeroporto. A Infraero ainda corre contra o tempo para entregar as obras antes da Copa do Mundo.

Com a proposta de R$ 1,82 bilhão, o consórcio Aerobrasil foi o vencedor do leilão realizado no dia 22 de novembro do ano passado, na Bovespa. Com 51% de participação no negócio, CCR e as operadoras europeias, classificadas entre as melhores do mundo, vão administrar o aeroporto por 30 anos.

A Infraero é sócia do empreendimento com 49%, a exemplo do que ocorreu com os aeroportos de Guarulhos, Viracopos, Brasília e Galeão.

Com obras em curso, as melhorias de curto prazo na infraestrutura, previstas no contrato de concessão e estabelecidas a partir da elaboração do Plano de Ações Imediatas (PAI), são esperança para passageiros e turistas que virão à capital para assistir aos jogos.

O objetivo do plano é estruturar, de forma rápida, um conjunto de intervenções para melhorar a vida do usuário. Entre as ações anunciadas estão o aprimoramento dos banheiros, reforma das sinalizações e acesso gratuito à Internet (wi fi).

A concessionária também deverá realizar uma série de obras obrigatórias. Após a primeira rodada de investimentos, as futuras ampliações ocorrerão pelo mecanismo de gatilhos, que serão disparados conforme o crescimento da demanda.

Após a assinatura do contrato, haverá um período de transição no qual a Infraero continuará a administrar o aeroporto, acompanhada pela concessionária nos primeiros 150 dias. Após esse tempo, o consórcio assume as operações do terminal em conjunto com a Infraero por mais três meses (prorrogáveis por até mais três). Depois dessa fase, CCR, Flughafen Munchen e Flughafen Zürich assumem a totalidade das operações do aeroporto.