Aeroporto de Confins terá restaurante com preços tabelados

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
05/04/2013 às 06:45.
Atualizado em 21/11/2021 às 02:33

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, será o primeiro no país a receber um restaurante com preços controlados. Nos moldes da lanchonete popular, instalada nos terminais de Curitiba, Londrina, Recife e Natal, o local vem para acabar com uma reclamação frequente dos passageiros: os valores abusivos na alimentação em aeroportos pelo Brasil.

O restaurante deverá oferecer self service com comida a quilo, com variedades de pratos típicos da culinária mineira. Cem gramas custarão R$ 2,50, ou R$ 25 o quilo. Hoje vendido por até R$ 6 em lanchonetes do aeroporto, o copo de suco de laranja poderá custar, no máximo, R$ 2,90. O refrigerante em lata, encontrado por mais de R$ 5, também sairá mais barato: R$ 2,75. “Os preços deverão ser acessíveis a consumidores de classes C e D”, diz o edital publicado na última quinta-feira (4).

O valor inicial é de R$ 34 mil mensais, ou R$ 2,850 milhões para um contrato de sete anos. O pregão presencial está marcado para o próximo dia 22. Ainda será cobrado um percentual de 20% sobre o faturamento bruto. Vence a empresa que oferecer o preço mais alto.

O restaurante “popular” será instalado em uma área de 122,94 metros quadrados na nova praça de alimentação, localizada no terraço. Também será permitida a venda de pratos prontos, pratos executivos e serviço a la carte. Para atender à clientela, o concessionário deverá manter em seu efetivo empregado com fluência em idioma estrangeiro, preferencialmente inglês ou espanhol.

O menu de opções aos passageiros também será ampliado. Além do restaurante de preços tabelados, a Infraero lançou na última quinta-feira (5) editais para outros novos seis estabelecimentos. A confeitaria será instalada em uma área de 117,42 metros quadrados. O preço mínimo mensal é R$ 12 mil mensais, ou R$ 1,008 milhão para 84 meses.

No caso dos restaurantes especializados em carnes e de comida mineira, os valores mínimos são R$ 72 mil e R$ 84 mil, por mês, respectivamente. Já para o fast food e fast food de sanduíches os valores de referência são R$ 140 mil e R$ 54 mil (ou R$ 11,76 milhões e R$ 4,53 milhões). Pelo ponto da cafeteria especializada em cafés finos, será preciso pagar a partir de R$ 90 mil ao mês. Em todos os casos, a Infraero ainda cobrará o percentual de 15% a ser aplicado sobre o faturamento bruto mensal auferido na exploração comercial.

No total, a nova praça de alimentação do terraço, por onde devem passar cerca de 30 mil passageiros por dia, até 2014, terá 14 lojas. Também haverá espaço para um Fast Sleep, com cabines com cama e ar condicionado para que o viajante possa tirar uma soneca e tomar banho durante as conexões. A previsão é que a licitação para o espaço seja aberta neste semestre.

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