Os fundos de investimento registraram resgate de R$ 12,86 bilhões em agosto até sexta-feira (30) de acordo com dados preliminares da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Desconsiderando os fundos estruturados (que incluem FIPs, FIDCs e FIIs), a saída foi de R$ 7,14 bilhões no período de referência.
As categorias que impulsionaram o resgate no mês foram renda fixa, que investe principalmente em títulos públicos (-R$ 5,87 bilhões) e ações (-R$ 3,39 bilhões). Os fundos de previdência (-R$ 491,62 milhões) e os multimercados, que operam nos mercados de juros, câmbio, renda variável e Derivativos (-R$ 34,93 milhões), também contribuíram para a saída.
Em matéria de rentabilidade, os fundos de renda fixa ganharam 0,41% no período. Na categoria ações, a modalidade que mais rendeu foi a FMP-FGTS, com alta de 7,53%. No mercado de previdência, o segmento ações foi que gerou maior retorno: 2,93%. Já os multimercados estratégia específica foram os que mais ganharam dentre todos desta família: 1,28%.
No mesmo período, o CDI variou +0,7% e o Ibovespa +3,68%. Na contramão, os fundos referenciados DI, que aplicam apenas em papéis do governo, captaram R$ 1,38 bilhão e renderam 0,7%. Já os de curto prazo registraram entrada de R$ 782,79 milhões, com variação positiva de 0,7%.
Os fundos cambiais e de investimento no exterior continuam se destacando em termos de rentabilidade. Enquanto a primeira categoria teve ganhos de 4,47% no período, a segunda rendeu 1,43%. No quesito captação, os montantes não são expressivos: R$ 168,29 milhões e R$ 56,9 milhões, respectivamente. No acumulado do ano, até o último dia 30, o ingresso de capital nos fundos chega a R$ 90 bilhões. A indústria de fundos acumula patrimônio líquido doméstico de R$ 2,35 trilhões. Considerando os fundos off shore, o total geral chega a R$ 2,42 trilhões.
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