BRASÍLIA – O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse que a emissão de novo título externo, anunciada nesta terça-feira (23) tem “objetivo qualitativo”, de alteração do perfil dos bônus soberanos no mercado. Por isso, o lançamento está relacionada à recompra de papéis brasileiros com datas de vencimento diferentes.
A declaração foi feita na Câmara dos Deputados, durante reunião com parlamentares sobre execução orçamentária, na Comissão de Finanças e Tributação, e reafirmada logo depois em conversa com jornalistas.
Ele disse que o mercado está menos volátil, e que o momento é mais favorável ao lançamento de novo título. Ressaltou, porém, que não há avaliações no governo sobre a possibilidade de outras emissões de títulos até o final do ano.
O título a ser emitido terá vencimento em janeiro de 2025, enquanto nove bônus, no total de US$ 12,590 bilhões, vencem de janeiro de 2017 a março de 2030. A operação tem o objetivo de “melhorar a eficiência da curva denominada em dólares”, de acordo com comunicado do Tesouro. O secretário descarta, porém, a recompra total dos títulos.