Belo Horizonte retoma a atração de eventos internacionais

Janaína Oliveira - Hoje em Dia
12/05/2013 às 07:58.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:36

Depois de despencar sete posições em 2011, quando caiu do 6º para o 13º lugar, Belo Horizonte volta a figurar entre as seis cidades brasileiras que mais recebem eventos internacionais. Em 2012, a capital retornou à 6ª colocação, com a realização de 13 encontros, uma alta de 117% sobre o ano anterior.

Os dados fazem parte do levantamento da International Congress & Convention Association (Icca), associação mundial do setor, que só considera feiras, congressos e convenções itinerantes, com periodicidade fixa e 50 participantes, no mínimo, para elaboração do ranking.

À frente de Belo Horizonte aparecem o Rio de Janeiro, seguido por São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Salvador. Ainda de acordo com o estudo da Icca, a capital mineira é a segunda cidade brasileira que mais cresceu na classificação, ficando atrás somente de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Esforço

Para a diretora de promoção turística da Belotur, Stella de Moura, o avanço é resultado de um esforço de captação de eventos, somado à infraestrutura da cidade, com grande acessibilidade em termos aéreos, e à boa prestação de serviços. “O mais importante é o impacto desses eventos na economia da cidade. Entre 50 e 70 atividades econômicas envolvidas no turismo, como hotelaria, gastronomia, comércio e transporte, são beneficiados”, diz.

Segundo Stella, computados feiras e convenções que estão fora do radar da Icca, Belo Horizonte recebeu, em 2012, 44 eventos, com a participação de aproximadamente 270 mil pessoas. O turista permaneceu na capital 3,5 dias, em média. O gasto médio diário chegou a R$ 540.

Porém, um crescimento maior no número de eventos e visitantes esbarra na falta de espaços. “O Expominas e o Minascentro estão lotados nos próximos dois anos”, diz, frisando a necessidade de alternativas.

“Falaram em construir Centro de Convenções da Prefeitura na Cristiano Machado, em ampliar o Expominas e transformá-lo em uma área de grandes eventos de fato, não apenas um salão de feiras como é hoje, e ainda na transformação do Parque da Gameleira em um espaço suntuoso, ao invés de apenas local de exposição de animais. No entanto, nada saiu do papel”, lamenta o consultor hoteleiro, Maarten Van Sluys.

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