A projeção para a inflação medida pelo IPCA em 2014 se manteve estável em 6,46%, segundo o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (23), pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa era de 6,47%. Para 2015, a projeção subiu de 6,08% para 6,10%. Um mês antes, a expectativa estava em 6,00%. Os economistas consultados mantiveram também a previsão para a taxa Selic no fim de 2014 de 11% ao ano. Para 2015, a mediana ficou estável em 12% pela quarta semana consecutiva.
A previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente também se manteve inalterada entre uma semana e outra, ficando em 5,91%, conforme a projeção suavizada para o IPCA. Há quatro semanas estava em 5,96%.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para o IPCA em 2014 no cenário de médio prazo subiu de 6,30% para 6,33%. Para 2015, a previsão dos cinco analistas seguiu em 7,03%. Há quatro semanas, o grupo apostava em altas de 6,58% para 2014 e 6,90% para 2015.
Entre todos os analistas ouvidos pelo BC, a mediana das estimativas para o IPCA de junho permaneceu estável em 0,34%, taxa registrada pela sexta semana seguida. Para julho, a projeção recuou de 0,27% para 0,25%. Há quatro semanas era 0,29%. (Victor Martins - victor.alves@estadao.com)
Selic
Há um mês,as projeções da Selic - mantida agora em 12% - eram, respectivamente, 11,25% ao ano e 12% ao ano. A taxa básica de juros está em 11,00% ao ano desde a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que ocorreu em 27 e 28 de maio. O próximo encontro da diretoria colegiada do BC ocorre em 15 e 16 de julho.
A previsão para a Selic média em 2014 segue em 10,91%. Para 2015, recuou de 11,96% para 11,91%. Um mês antes, essas taxas estavam em 10,94% e 12,00% ao ano, respectivamente.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014, no médio prazo, caiu de 11,25% ao ano para 11% e, para 2015, recuou de 11,63% para 11%. Há quatro semanas a projeção era, respectivamente, 11,25% ao ano e 12,75%.
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