Durante o mês de julho foram realizados 65 negócios na área de fusões e aquisições (M&A, da sigla em inglês) no Brasil. O montante representa uma queda de 8,45% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a PwC. No acumulado do ano, o número chega a 462, 2,53% a menos do que o registrado de janeiro a julho de 2012.
Conforme o levantamento da consultoria, os investidores nacionais continuam liderando o mercado de M&A brasileiro, participando de 239 transações. "Verificamos marginal aumento no porcentual absoluto em relação ao mesmo período do ano passado, onde detinham 55% do mercado", observa a empresa.
Já os investidores estrangeiros participaram de 42%, ou 175 negócios, o que representa queda de três pontos porcentuais em comparação a 2012.
As aquisições majoritárias representam 55% do mercado, somando 253 transações, seguidas pelas compras de participações minoritárias, com 35% (161 negócios). As joint ventures aparecem em terceiro, com 22 transações e fatia de 5%.
O setor de TI, historicamente mais explorado, deixou o posto de primeiro lugar no ranking em julho para o segmento de serviços auxiliares (consultoria, administração e participação, marketing e propaganda, assessoria e corretagem, etc) que totalizou 67 transações desde janeiro. Em segundo vem TI, com 61 negócios, seguido de varejo, com 43 transações.
Setores como educação, logística e transporte e serviços de saúde juntos somam 136 fusões e aquisições.
A participação dos fundos de private equity alcançou 232 negócios, somando 50,2% do total de atividades realizadas neste ano.
Dentre os principais negócios estão a compra de 45% da Epharma, por R$ 170 milhões e a compra do Colégio Motivo pela Abril Educação, por R$ 103,1 milhões.
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