Depois de registrar crescimento de 26% nos quatro primeiros meses deste ano, o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, ganhará mais fôlego. A Brava Linhas Aéreas, com sede em Porto Alegre (RS), está negociando o lançamento de voos do Santos Dumont (RJ) para Varginha, no Sul de Minas, com chegada na Pampulha.

O presidente da Brava Linhas Aéreas, o empresário catarinense Jorge Barouki, informou também que tem interesse em montar uma base no Aeroporto Regional da Zona da Mata, localizado entre Rio Novo e Goianá, próximo de Juiz de Fora. A partir de 4 de junho, a Azul não terá mais voos para Campinas partindo do aeroporto da Zona da Mata, que é o segundo maior do Estado.

Perda

Varginha perdeu os voos da Azul para a Pampulha e Guarulhos (SP) em fevereiro deste ano. A companhia aguarda autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para lançar frequências ligando a cidade a Campinas (SP). A Brava opera com seis aviões LET-410, com 19 assentos. Ainda neste semestre, a empresa receberá três modelos EM-120, com 30 assentos. O primeiro a ser usado está em Goiânia e pertenceu à extinta Air Minas, que tinha sede em Belo Horizonte. O primeiro modelo deverá estar em uso pela empresa no mês de junho e o outro deverá ser incorporado em julho.

Estratégia

A investida da Brava em Minas faz parte da estratégia da companhia de ampliar nacionalmente sua atuação. Isso porque as operações da companhia estão, até agora, concentradas no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

A companhia tem slot (autorização de pouso e decolagem) de segunda a sexta-feira de Curitiba para Congonhas, nos dois sentidos.

Somente as companhias TAM, Gol e Avianca possuem autorização de pousos e descolagens em Guarulhos, o aeroporto central da capital paulista. Jorge Barouki informou que o voo de Curitiba seguirá para São Carlos, no interior de São Paulo, e seguirá então para Congonhas.