Caso da carne de cavalo gera cautela no varejo francês

Luciana Antonello Xavier
10/02/2013 às 17:51.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:54

O escândalo na Europa em torno da carne de cavalo vendida como carne de boi se espalhou ainda mais neste domingo, diante da notícia de que seis grandes redes varejistas da França retiraram produtos das prateleiras e o governo daquele país prometeu apresentar em poucos dias, em caráter de urgência, resultados feitos em produtos com carnes.

Os varejistas franceses Auchan, Casino, Carrefour, Cora, Monoprix e Picard anunciaram que iriam retirar das prateleiras os produtos da marca Findus e do fabricante francês Comigel, por causa da preocupação com o uso de carne de cavalo.

Um legislador britânico pôs mais lenha na fogueira ao pedir a proibição temporária da carne importada da União Europeia (UE), após um ministro francês sugerir que Londres estava ameaçando os padrões de segurança alimentar ao pressionar por cortes de orçamento na UE.

Vários tipos de produtos alimentícios foram retirados das prateleiras na Grã Bretanha, França e Suécia depois que emergiu a notícia de que companhias de comida congelada estavam usando carne de cavalo - identificadas na carne vinda da Romênia - no lugar da carne de boi para preparar lasanhas e outros pratos de massas, tortas e moussaka, um prato típico grego feito com carne de boi moída.

O governo francês prometeu entregar resultados preliminares de análises de vários produtos na próxima quarta-feira. As informações são da Dow Jones.
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