Cemig investe R$ 1,5 bilhão em 17 novas subestações em Minas

Tatiana Moraes - Do Hoje em Dia
11/11/2012 às 11:18.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:06
 (Frederico Haikal/Arquivo)

(Frederico Haikal/Arquivo)

Até 2013, a Cemig vai inaugurar 17 subestações (SE) em Minas Gerais. Outras passarão por reformas e ampliação na capacidade. O investimento, que prevê a melhoria da qualidade do fornecimento, gira em torno de R$ 1,5 bilhão. Cerca de 330 SEs funcionam no Estado. O aporte chega em boa hora. A qualidade da energia da Cemig em 2011 foi inferior ao limite permitido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O tempo médio que o consumidor ficou no escuro, representado pela Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC), foi de 14h32, enquanto o limite era 12h92.    De acordo com o gerente de Planejamento Comercial da Cemig, Sérgio Mourthe, com a construção das subesta-ções, alguns clientes serão “redistribuídos”, diminuindo a quantidade de unidades consumidoras conectadas a uma mesma subestação. “Além de a qualidade ser melhor devido ao ‘desafogamento’, caso haja problema em uma subestação, a quantidade de clientes atendidas por aquela unidade será menor”, explica.   Em Belo Horizonte, duas subestações estão em construção. Uma na região central, que substituirá a antiga SE Centro, e outra no Calafate, na região Oeste da cidade. Esta, receberá clientes de bairros próximos, que atualmente são abastecidas por outras subestações. “Parte dos clientes da subestação Bonsucesso, por exemplo, será transferida para a Calafate”, diz Mourthe. A Bonsucesso atende a consumidores dos bairros Olhos D’água, Betânia, Nova Suíça, Barreiro, Buritis, Salgado Filho, entre outros.   Ânimo   O remanejamento dos clientes animou consumidores. Principalmente aqueles que já sofreram prejuízos devido à interrupção do fornecimento de energia. Em junho de 2011, uma parte do bairro Salgado Filho ficou quatro dias sem energia elétrica. No local, funciona o supermercado Baixadão, que somou R$ 100 mil em prejuízo.    “As quedas de energia são comuns aqui. Sem luz, não conseguimos vender. Além disso, vários produtos estragam”, afirma o gerente do estabelecimento, Angelino Aquino.

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