(Flávio Tavares/Hoje em Dia)
A indefinição do governo federal quanto às renovações das concessões de energia refletiu diretamente nos papéis da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Depois de um semestre seguido de altas e de alcançar, em 8 de agosto, valor de mercado recorde de R$ 31,8 bilhões, as ações iniciaram um processo de queda.
Entre 10 de agosto e quarta-feira (5), os papéis desvalorizaram 24,6%, passando de R$ 40,07 para R$ 30,21. A queda fez com que algumas corretoras retirassem a concessionária da carteira de recomendadas de setembro. Procurada, a Cemig preferiu não se manifestar sobre o assunto.
Intervenções
As intervenções do governo, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em oito empresas do grupo Rede Energia que atravessavam problemas financeiros também foram responsáveis pela alteração nas carteiras. Juntas, as distribuidoras da Rede devem R$ 5,7 bilhões.
A Geral Investimentos trocou os papéis da Cemig pelos da Mills. A empresa presta serviços especializados de engenharia. De acordo com relatório mensal da corretora, há potencial de “crescimento para a companhia em função dos investimentos em infraestrutura e construção civil no país previstos para os próximos anos”.
Setor
Por outro lado, a Geral afirma em seu relatório que o setor energético atravessa um momento de forte volatilidade devido às incertezas. Como a corretora possuía duas companhias do setor na carteira de recomendadas, foi necessário retirar uma. No caso, a Cemig.
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