Um trabalhador belorizontino que recebe um Salário Mínimo, recebeu, referente ao mês de dezembro de 2013, R$ 623,76 líquidos, ou seja, já com os descontos da parcela referente ao INSS. Ele trabalhou 101 horas e 19 minutos para ter direito a esse salário. E ainda, para adquirir os alimentos necessários para uma pessoa adulta, ele teve que gastar metade de seu rendimento, pois o custo da Cesta Básica na capital mineira foi de R$ 312,25 no último mês.
Este aumento em relação ao mês anterior houve alta de 0,45% e, em relação a dezembro de 2012, um aumento de 7,35%.
Com base no custo da Cesta Básica das diversas capitais pesquisadas e considerando-se ainda o peso das demais despesas no orçamento familiar, o DIEESE estima, mensalmente, o valor de R$ 2.765,44, como necessário para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, conforme assegura o art. 7º, item IV da Constituição Federal.
Os produtos que compõem a cesta e suas respectivas quantidades por pessoa adulta são: carne (6,0 Kg); leite (7,5 L); feijão (4,5 Kg); arroz (3,0 Kg); farinha de trigo (1,5 Kg); batata (6,0 Kg); tomate (9,0 Kg); pão de sal (6,0 Kg); café em pó (0,6 Kg); banana (7,5 Dz.); açúcar (3,0 Kg); óleo de soja (0,9 L) e manteiga (0,75 Kg).
Comparando com o mês anterior, os produtos que tiveram as maiores altas no mês de dezembro de 2013 foram a banana (2,49%), o café (2,03%) e a farinha (1,66%). Já os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços foram o tomate (-2,24%), o feijão (-1,50%) e o arroz (-0,41%).
Na variação em 12 meses, os produtos com maior elevação no preço médio foram a banana (35,98%), a farinha (25,44%), e a batata (17,93%). Os produtos que apresentaram queda mais acentuada em seu preço médio, no período assinalado, foram o óleo (-21,60%), o açúcar (-20,25%) e o feijão (-8,28%).