O preço dos itens que compõem a cesta básica subiu no mês de outubro em 15 das 18 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), Porto Alegre (4,35%) e Vitória (4,06%). As quedas mais expressivas foram registradas em João Pessoa (-2,06%), Manaus (-1,23%) e no Recife (-0,08%).
Com o terceiro aumento dos preços mais expressivo, Porto Alegre passou a ser capital com a cesta mais cara (R$ 324,87). Desde outubro de 2012, a liderança era da capital paulista, que desta vez ficou com o segundo maior valor: R$ 321,14. Na sequência vieram Vitória (R$ 313,78) e Rio de Janeiro (R$ 312,90). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 222,55), João Pessoa (R$ 254,45) e Salvador (R$ 256,78).
Conforme cálculos do Dieese, o valor do salário mínimo necessário (com base no custo apurado para a cesta de Porto Alegre) em outubro deste ano deveria ser de R$ 2.729,24, ou seja, 4,03 vezes o mínimo em vigor, de R$ 678. Em setembro, o mínimo necessário era de R$ 2.621,70 ou 3,87 vezes o piso vigente.
Acumulado
Entre janeiro e outubro deste ano, somente em duas localidades a variação acumulada do preço dos itens essenciais apresentou queda: Florianópolis (-0,58%) e Goiânia (-0,27%). As demais cidades registraram aumento dos preços no período, com destaque para Salvador (13,06%), Rio de Janeiro (11,02%), Natal (10,95%) e Porto Alegre (10,36%).
As 18 capitais pesquisadas mensalmente pelo Dieese são Vitória (ES), Manaus (AM), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Aracaju (SE), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campo Grande (MS), Belém (PA), João Pessoa (PB), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Recife (PE), Natal (RN) e Florianópolis (SC).
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