O governo do Chipre está considerando a possibilidade de reintroduzir uma pequena taxa sobre depósitos bancários acima de 100 mil euros a fim de levantar recursos necessários que garantam um pacote de resgate da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo fontes com conhecimento do assunto.
O imposto, no entanto, seria significativamente menor que a proposta original de 9,9%, que foi rejeitada pelo Parlamento cipriota na última terça-feira. Já depósitos inferiores a 100 mil euros ficaram isentos, disseram as fontes. Originalmente, depósitos menores seriam taxados em 6,75%.
De acordo com as mesmas fontes, o plano do governo do Chipre de reduzir o tamanho do Cyprus Popular Bank, também conhecido como Laiki Bank, poderá levar correntistas sem seguro a perder até 40% de seus depósitos.
Pelo plano, o Chipre teria de levantar 3,6 bilhões de euros (US$ 4,65 bilhões) menos do que os 5,8 bilhões de euros que a UE e o FMI exigiram a princípio para liberar o resgate, no valor de 10 bilhões de euros, afirmou uma das fontes. As informações são da Dow Jones.
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