Cimenteiras investem R$ 1,5 bi em Minas para expansões

Iêva Tatiana - Do Hoje em Dia
02/09/2012 às 07:50.
Atualizado em 22/11/2021 às 00:57
 (Luiz Costa)

(Luiz Costa)

Impulsionadas pela demanda gerada em consequência da realização de grandes eventos esportivos no Brasil e pelo aquecimento da construção civil, as fábricas de cimento instaladas em Minas Gerais projetam investimentos de quase R$ 1,5 bilhão para expansão de unidades até 2014. O Estado é o maior produtor do insumo no país.
 
De acordo com o presidente do Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (Snic), José Otávio Carvalho, de 2006 para cá, a capacidade instalada do país aumentou cerca de 15 milhões de toneladas.
 
"Nossas estimativas até 2016 são de mais 32 milhões de toneladas. Muitos projetos estão sendo anunciados", ressalta Carvalho.
 
Nos últimos cinco anos, o consumo nacional saltou de 45 milhões de toneladas para quase 65 milhões por ano.
 
Produção maior
 
Dentre os investimentos anunciados pelas fabricantes, está o da Brennand Cimentos, em Sete Lagoas. A unidade está investindo R$ 95 milhões na construção de um moinho vertical, que deverá aumentar a capacidade de moagem de 1,2 milhão de toneladas para 1,8 milhão, a partir de janeiro do ano que vem.
 
"Nosso investimento na cidade tem o objetivo de suprir demandas que o país terá com a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Percebemos movimentos no ramo hoteleiro e em obras de infraestrutura das cidades que se preparam para receber turistas", destaca o diretor industrial da empresa, Edson Ribeiro.
 
Destaque para Minas
 
A expansão da fábrica da Brennand contribuirá para a consolidação de Minas como o maior produtor de cimento do Brasil. Entre janeiro e abril, foram produzidas 4,7 milhões de toneladas de cimento em território mineiro. São Paulo aparece na sequência, com 2,9 milhões de toneladas.
 
"Minas é um Estado exportador de cimento. Das cerca de 15 milhões de toneladas produzidas por ano, no máximo oito milhões são consumidas aqui. O restante é destinado, principalmente, a São Paulo, maior mercado consumidor, cuja demanda é maior do que a oferta", diz Ribeiro.

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