Grupo de renda domiciliar acima de R$ 20.000,00 apresentou inflação de 0,50% em julho (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Em julho de 2023, as taxas de inflação entre os diversos segmentos de renda apresentaram comportamento distinto. Enquanto as duas classes de renda mais baixas apontaram deflações, as demais faixas de renda registraram taxas de variações de preços positivas.
Em julho de 2023, os grupos de renda muito baixa e renda baixa obtiveram deflação de 0,28% e de 0,14%. Já os grupos de renda média-baixa à renda alta registraram inflação entre 0,02% e 0,50%.
No acumulado do ano de 2023, a faixa de renda muito baixa é a que aponta a menor taxa de inflação (2,2%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (3,5%).
No acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,4%), a mais elevada está no estrato de renda alta (5,1%).
Para as faixas de rendas mais altas, há impactos significativos dos preços da gasolina, passagens aéreas e aluguel de veículos.
Além deste quadro, os aumentos de preços dos planos de saúde e dos serviços de recreação complementam as maiores inflações para os grupos de renda alta.
*Com informações da agência Brasil 61
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