O acordo firmado na semana passada pelos países membros da Organização Mundial de Comércio (OMC) em Bali, na Indonésia, pode ajudar o Brasil a melhorar sua posição no ranking de competitividade da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Essa avaliação foi feita nesta quinta-feira, 12, pelo diretor de desenvolvimento industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi. O País continuou em penúltimo lugar no relatório, comparado a outros 14 concorrentes internacionais de porte semelhante.
Segundo ele, questões como a diminuição da burocracia no comércio exterior e a redução de barreiras tarifárias e não tarifárias devem ajudar o País a ter uma melhor avaliação nesse relatório. "Podemos dar início a uma melhoria de processos alfandegários e aduaneiros", afirmou. "Além disso, o Brasil tem uma determinada margem de negociação em termos de tarifas, e barreiras não tarifárias também podem ser negociadas", completou.
Dentro do quesito "infraestrutura e logística" avaliado pelo ranking de competitividade da CNI, o Brasil ocupa a 13ª posição entre os 15 países analisados no aspecto "alfândega" e 10º lugar em "capacidade logística". Já dentro do quesito "ambiente macroeconômico", o Brasil ocupa a 14ª posição no aspecto "barreira tarifária".
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