A confirmação de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), se tornou quase certa nesta quinta-feira.
O Comitê Bancário do Senado norte-americano aprovou por 14 votos a oito a nominação de Yellen e liberou sua candidatura para a votação final no plenário. Dos 12 democratas no comitê, 11 votaram a favor de seu nome e, entre os 10 republicanos, apenas três.
Do outro lado, uma mudança de regras aprovada pelos senadores democratas facilitou o processo para Yellen se tornar a primeira mulher a comandar o Fed nos seus 100 anos de existência. A regra antiga determinava a necessidade de 60 votos para aprovar a nominação. Agora, o Senado determinou que tanto Yellen como os outros indicados pelo presidente Barack Obama precisarão apenas da maioria simples - 51 votos a favor - para a confirmação.
Mesmo antes da alteração, a expectativa de ambos os partidos era que Yellen conseguiria os votos necessários. Os democratas detém 55 cadeiras e quase todos eles apoiam a candidatura dela. Além dos três votos dos senadores republicanos que aprovaram sua nomeação no Comitê Bancário, outros três já indicaram que são a favor de Yellen.
Se Yellen for confirmada, seu mandato como presidente do Fed começaria no dia primeiro de fevereiro, e sua primeira reunião com o conselho seria nos dias 18 e 19 de março. O atual presidente do banco central, Ben Bernanke, deixa a vaga no dia 31 de janeiro.
Yellen e Bernanke tem trabalhado lado a lado desde que ela se tornou vice-presidente em 2010. Nas últimas semanas, o tom adotado pelos dois em seus discursos mostram o desejo de ambos de sinalizar que estão em sincronia durante a transição. Fonte: Dow Jones Newswires.
http://www.estadao.com.br