Concessão de aeroportos gera concorrência, diz ministro

Gabriela Lara e Renan Carreira
25/11/2013 às 15:48.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:22

O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, disse, nesta segunda-feira, 25, que o Brasil terá um ambiente de concorrência com as novas concessões de aeroportos. Na semana passada, foram alvos de concessão o Aeroporto de Confins (MG) e do Galeão (RJ) - antes, já haviam sido concedidos o Aeroporto de Brasília, Viracopos (Campinas) e Guarulhos. "Teremos um ambiente de concorrências com novas concessões de aeroportos", afirmou ele durante evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais), na capital paulista.

Moreira Franco disse que o Brasil perdeu tempo com debate que dizia que as concessões entregavam a riqueza do País. Ele afirmou que essa discussão era puramente ideológica. "(O) governo Dilma Rousseff fez mais concessões do que qualquer um dos três últimos governos." O ministro afirmou que o governo precisa elevar investimento, mas também trazer tecnologia. "Sem isso não dá para garantir nada, sobretudo serviço aeroportuário."

O ministro informou que o governo fará uma licitação para contratar uma operadora que dê consultoria à Secretaria de Aviação Civil (SAC) e à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). "Isso vai dar mais padrão, procedimentos internos e práticas melhores. Temos de fazer a Infraero voltar a ter qualidade e recuperar a autoestima", disse.

Moreira Franco falou ainda que o Brasil tem recursos para investir, mas enfrenta "crise brutal" de qualidade de mão de obra. "A melhora do sistema aéreo deve ser física, mas também de gestão e governança."

Estrutura

Moreira Franco diz ser preciso criar uma estrutura de aeroportos regionais no Brasil que alimente os grandes terminais. "Na primeira etapa, significa a intervenção em 270 aeroportos regionais". Para ele, "270 aeroportos regionais serão prioridade do governo nos próximos meses." O ministro falou que haverá uma reorganização das rotas aéreas para a Copa do Mundo. "Teremos de repensar em rotas para cobrir o País inteiro."
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