Concessão de Confins traz expectativa de mais eficiência

Janaína Oliveira - Do Hoje em Dia
20/12/2012 às 11:47.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:50
Somente no dia de pico, 17 de fevereiro, são esperadas mais de 36 mil pessoas (Arquivo Hoje em Dia)

Somente no dia de pico, 17 de fevereiro, são esperadas mais de 36 mil pessoas (Arquivo Hoje em Dia)

A concessão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, vai decolar. O anúncio será feito nesta quinta-feira (20), às 10 horas, pela presidente Dilma Rousseff. Entre autoridades e empresários mineiros, a expectativa é a de que, com a participação do setor privado, as obras do aeroporto, hoje bastante atrasadas, finalmente voem alto. O resultado do leilão, esperam, aparecerá em forma de mais investimentos e melhor gestão do terminal já saturado.

Para a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico e Social de Minas Gerais, Dorothea Werneck, a privatização é positiva. “Temos que esperar até amanhã (hoje). Mas a concessão é uma maneira de, através dos investimentos, acelerar as obras de ampliação. Isso beneficiará todo o Estado”, diz. Uma outra fonte ligada à cúpula do Governo de Minas afirmou que a União teria inclusive aceitado condições propostas pelo Estado. As sugestões, entretanto, não foram detalhadas.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, acredita que a concessão pode ser uma espécie de salvação da lavoura. “A parceria com a iniciativa privada trará velocidade na liberação de investimentos e, principalmente, eficácia no modo de gerir. Qualquer um que viaja por Confins já percebeu a lástima que é”, diz.

Lincoln Gonçalves, presidente do Conselho de Política Econômica e Industrial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), também vê a entrada de empresas privadas na administração de Confins com bons olhos.

“A privatização do aeroporto vai observar três variáveis: demanda de tráfego, demanda industrial e internacionalização. Esse último é o abacaxi de Confins. O governo estadual força a barra dizendo que o terminal é o que tem maior potencial no país, mas ainda estamos muito atrás de Galeão e Viracopos, entre outros”, adverte.

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