Conta.MOBI é aliado de contadores na gestão de pequenas empresas

Hoje em Dia
07/05/2015 às 06:20.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:55
 (Marcelo Prates)

(Marcelo Prates)

A perspectiva de crescimento do número de microempreendedores individuais (MEIs) no país – mais de 10 milhões até 2020 – tem criado oportunidades de mercado cada vez mais voltadas para esse público. Uma delas é a Conta.MOBI, um mecanismo de gerenciamento financeiro focado em facilitar a relação entre a microempresa, os clientes e a contabilidade.

Na prática, o produto oferece ao microempreendedor acesso a uma conta sem mensalidades, que é gerenciada por meio do aparelho smartphone. Para ser cadastrado, não é exigida a comprovação de renda, residência, nem o nome limpo. A ideia é permitir que os MEIs possam gerenciar as finanças do próprio negócio junto aos contadores.

“O grande desafio era engajar os contadores nessa função de ajudar os microempreendedores, e esse é o nosso maior diferencial em relação às outras soluções oferecidas pelo mercado. Percebemos que, com a criação dessa ferramenta, esse trabalho de aproximação ficaria mais fácil”, explica o diretor-executivo da Conta.MOBI, Ricardo Palucio.

O produto será lançado nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, e a expectativa é a de que tenha adesão de mais da metade do mercado mineiro nos próximos dois anos. “Até o fim de 2015, vamos trabalhar com apenas mil usuários, restritos à capital. Mas temos expectativa de que, até 2016, tenhamos 51% do mercado de microempreendedores de Minas, o que equivale a cerca de 315 mil usuários ativos”.

O Conta.MOBI foi criado em parceria com a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacom), o que possibilitou que o produto contasse, também, com soluções para demandas dos profissionais da contabilidade.

“O usuário pode, por exemplo, gerar balancetes on-line para o contador. Isso facilita o trabalho de ambos e cria uma relação melhor entre eles. Como atuamos em nome da federação, temos legitimidade para fazer esse trabalho e abordar o microempresário”, destaca Palucio.

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