O valor dos contratos novos para locação de imóveis residenciais voltou a ganhar força na capital paulista. No período de 12 meses encerrado em maio, os novos contratos subiram 14,11%, ante 13,8% registrados em abril, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).
Com o reajuste de maio, os novos contratos interromperam um ciclo de cinco meses seguidos de desaceleração. No acumulado de 12 meses, a alta chegou a 19,8% em novembro, mas foi perdendo força até abril, quando baixou para 13,8%.
Na comparação mensal, o valor dos novos contratos cresceu 1,5% em maio ante abril. Os imóveis de dois dormitórios foram os que apresentaram maiores acréscimos na comparação mensal, com aumento médio de 1,7%, enquanto os aluguéis das unidades de um quarto tiveram alta de 1,5%. Os valores das unidades de três dormitórios subiram 1%.
Em maio, a locação de casas e sobrados levou, em média, de 12 a 30 dias para ser concluída em São Paulo. No caso de apartamentos, esse período foi de 18 a 37 dias.
Nas locações, o tipo de garantia mais comum foi o fiador, usado em 47,5% dos contratos. O depósito de até três meses de aluguel também representou 32% dos contratos, seguido pelo seguro-fiança, com 20,5%.
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