Copom vê condições melhores para o crédito no 4º tri

Célia Froufe, Eduardo Cucolo e Renata Veríssimo
18/10/2012 às 12:39.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:20

A ata do Copom, divulgada pelo Banco Central nesta quinta-feira, salientou que as condições para o mercado de crédito estarão mais flexíveis ao longo do quarto trimestre deste ano do que nos três meses anteriores. A avaliação foi feita com base nos Indicadores de Condições de Crédito construídos pelo Banco Central após consulta trimestral com instituições de cada segmento desse mercado.

Essa flexibilidade, de acordo com o documento, é mais perceptível especialmente em relação ao crédito às pessoas jurídicas (grandes empresas e micro, pequenas e médias empresas). "A análise sugere cenário moderadamente mais flexível, em relação ao trimestre anterior, no que se refere à aprovação de novas linhas de crédito", pontuou o documento.

Em relação ao crédito voltado ao consumo, a expectativa para o quarto trimestre indica leve recuperação no porcentual de aprovação de crédito. Para o crédito habitacional, apesar da demanda em níveis superiores aos observados de julho a setembro de 2012, a expectativa de aprovação de novas linhas tende a ser similar à verificada no trimestre anterior, conforme o Banco Central.

Trabalho

O Copom enfatizou que os dados disponíveis indicam que, embora o mercado de trabalho continue robusto, há sinais de moderação na margem. O documento cita dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). "Os setores que mais contribuíram para esse aumento no número de empregos formais no mês, em termos absolutos, foram o setor de serviços e o de comércio", pontuou o texto.

Sobre os estoques, o Comitê salientou que a proporção de empresas que reportaram estoques em níveis normais aumentou desde a última reunião do Copom. Neste trecho da ata, são citados indicadores da FGV, como o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) na indústria de transformação e o Índice de Confiança da Indústria, que segue em recuperação gradual e atingiu o maior valor desde julho de 2011 na série dessazonalizada, em razão, principalmente, de melhoras no indicador de expectativas.
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