Dá pra economizar na hora de comprar medicamentos após o reajuste aprovado pelo governo?
Teto para reajuste dos fármacos foi publicado nesta segunda
O preço dos medicamentos no Brasil poderá ser reajustado em até 5,06%, segundo resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), publicada nesta segunda-feira (31).
O cálculo do reajuste é baseado em uma fórmula que considera o IPCA dos últimos 12 meses, fatores de produtividade do setor farmacêutico, ajustes de preços relativos entre o setor e a economia em geral, e ajustes internos dentro do setor.
“Importante lembrar que os preços dos medicamentos têm uma dinâmica de preços diferente dos demais produtos. Com apenas um reajuste por ano, esse não é determinado pelas farmácias, mas sim pelo governo, que estabelece o preço máximo que os medicamentos podem ser vendidos. A partir daí e das negociações com indústria e distribuidoras as farmácias estabelecem suas políticas de preços”, explica Edison Tamascia, presidente da Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar).
Como economizar?
"Mesmo tendo os medicamentos preços tabelados é possível economizar nessas comprar. Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos medicamentos, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais", analisa o presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), Reinaldo Domingos.
Para auxiliar os consumidores, veja orientações elaboradas por Reinaldo Domingos sobre como economizar na compra desses produtos:
1. Pesquise preços
Busque conhecer o preço em outras farmácias. É interessante pesquisar, pois os preços são realmente muito diferentes, sem contar que no final das contas uma drogaria pode cobrir o preço da concorrência. Também busque comparar preços de medicamentos de outros laboratórios, sendo que também possuem grandes variações.
2. Defina o que quer comprar
É importante ter bem claro o que se deseja comprar na farmácia. Por isso, se atenha a uma lista pré-definida de produtos, evitando comprar por impulso, o que é muito comum nos dias de hoje.
3. Pesquise genéricos e similares
Na grande maioria das vezes, os medicamentos genéricos ou similares são mais em conta, assim a orientação é sempre buscar por essa alternativa nas farmácias e quando o médico for elaborar a prescrição, solicite que coloque o princípio ativo em vez da marca. Pesquise também entre laboratórios, pois os preços são variados.
4. Cadastre-se no programa Farmácia Popular
Muitas farmácias possuem um programa governamental chamado Farmácia Popular, esse oferece medicamentos gratuitos de hipertensão, diabetes ou asma para pessoas que possuem cadastro e receita. É necessário apenas ir a uma farmácia credenciada, apresentar a receita - que não precisa ser de um médico do Sistema Único de Saúde (SUS) - e a identidade.
5. Utilize programas de fidelidade
Algumas farmácias têm programas de fidelidade com benefícios. Além disso, existem os programas dos laboratórios (PBM), para medicamentos contínuos. É importante fazer o cadastro, pois são aceitos em muitas farmácias, gerando economia de até 70%. Também veja se sua empresa, plano de saúde, sindicato ou associação de classe profissional não possui parceria com alguma rede.
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