Primeiro semestre

Datas comemorativas aumentam otimismo dos comerciantes mineiros

Janaína Fonseca
jmaria@hojeemdia.com.br
Publicado em 07/02/2023 às 18:02.
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

(Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Carnaval, Dia das Mães, Páscoa. Essas datas comemorativas dão um gás novo aos comerciantes mineiros em 2023, que estão otimistas e esperam vendas maiores que no ano passado. Incentivados por um melhor desempenho do setor no segundo semestre de 2022, os lojistas esperam que os primeiros seis meses sejam promissores.

Pesquisa de Expectativa de Vendas, realizada pela área de Estudos Econômicos da Fecomércio MG, mostra aque 42,1% do comércio varejista de Minas Gerais acredita que o primeiro semestre de 2023 será melhor se comparado ao segundo semestre de 2022. Os segmentos com melhores expectativas são: livros, jornais, revistas e papelaria (80,0%); e joias, óticas e artigos recreativos (62,5%).

Para atrair ainda mais a clientela, as promoções serão a principal estratégia. Segundo o levantamento, 27,2% realizarão promoções, 26,0% investirão em divulgação/propaganda e 4,7% investirão no atendimento diferenciado.

E as oportunidades de faturar mais começam com a Festa de Momo. Belo Horizonte já está no ritmo dos tamborins. O pré-Carnaval começou, movimentando bares, restaurantes e hotéis. Mas a folia pesada mesmo será de 18 a 21 de fevereiro. A expectativa da Prefeitura de Horizonte (PBH) é a de que o evento reúna mais de 5 milhões de pessoas nos quatro dias de festa oficial.

Com tamanho público, colocar o faturamento no topo não será difícil. Planejamento e ações para atrair o consumidor são fundamentais, na avaliação da economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins. “Planejar e inovar se tornam estratégias essenciais para atrair novos consumidores e fidelizar clientes”, analisa.

O estudo da Fecomércio MG mostra que ao menos 53,9% dos estabelecimentos são influenciados pelas datas comemorativas do primeiro semestre. Desses, 53,8% esperam vendas melhores que em 2022 para o período.

Apesar do otimismo, os empresários apontam fatores que podem dificultar as vendas nos primeiros seis meses do ano: momento político (45,3%), preço alto dos produtos (18,4%), endividamento do consumidor (13,1%) e momento econômico do país (10,8%).

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