O banco central do Chile divulgou nesta sexta-feira que o país teve um déficit comercial de US$ 843 milhões em agosto, ante o déficit de US$ 146 milhões no mesmo mês do ano passado. No acumulado dos oito primeiros meses do ano, o superávit comercial ficou em US$ 2,88 bilhões, de US$ 9,69 bilhões no mesmo intervalo de 2011.
Em agosto, as exportações chilenas caíram 7,2% na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 5,89 bilhões. Enquanto isso, as importações subiram 3,7%, para US$ 6,73 bilhões. No período de janeiro a agosto, as exportações acumulam queda de 5%, ante igual intervalo de 2011, para US$ 51,53 bilhões. Já as importações registram alta de 5,7%, para US$ 48,65 bilhões.
O déficit em agosto foi resultado de uma queda no valor das exportações devido à redução nos preços internacionais do cobre. As exportações chilenas do metal somaram US$ 2,96 bilhões, ante US$ 3,61 bilhões em agosto do ano passado. O Chile é o maior país produtor de cobre do mundo, respondendo por quase um terço da produção mundial. A indústria de mineração representa quase 15% do PIB do país.
Em agosto, o preço médio do cobre caiu para US$ 3,39 a libra-peso, segundo dados da estatal Codelco, ante US$ 4,10 a libra-peso no mesmo mês de 2011.
As exportações totais do setor de mineração chileno, que incluem molibdênio, ferro, prata, iodo e lítio, somaram US$ 3,30 bilhões em agosto, frente a US$ 4,12 bilhões em agosto do ano passado. As informações são da Dow Jones.
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