Os depósitos privados nos bancos do Chipre diminuíram 1,8 bilhão de euros (US$ 2,4 bilhões), ou 3,9%, em março, enquanto a zona do euro se preparava para impor perdas sem precedentes para os depositantes dentro do pacote de resgate internacional para o país. De acordo com dados do Banco Central Europeu (BCE), não houve um "contágio" imediato dos problemas do Chipre para outros bancos europeus.
Os dados não mostram quanto em dinheiro foi retirado antes e depois da decisão de impor limites sobre saques e transferências eletrônicas no Chipre, mas sugerem que os arquitetos da ajuda à ilha tiveram sucesso em manter os depósitos no sistema do país no curto prazo.
A maioria dos outros sistemas bancários da zona do euro teve aumento nos depósitos privados na comparação com fevereiro, segundo o BCE. A maior alta foi registrada na Irlanda, onde os depósitos subiram 6,5%, e na Itália, onde cresceram 3,1%. Na Eslovênia, país que enfrenta problemas considerados parecidos com os do Chipre, os depósitos aumentaram 2,7%.
Em Portugal e Grécia houve alta de 0,3% e 1,0% nos depósitos bancários, respectivamente. Os bancos da Espanha, por sua vez, registraram crescimento de 1,2% nos depósitos em março. As informações são da Dow Jones.
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