A revisão das concessões do setor elétrico foi destaque na edição desta terça-feira da coluna semanal "Conversa com a Presidenta". Na coluna, Dilma Rousseff destaca que, no início de 2013, a conta de luz ficará até 16,2% mais barata para as residências e até 28% para as indústrias, dependendo do nível de tensão. Essa redução, explica a presidente, ocorrerá porque o governo decidiu renovar as concessões para as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica que venceriam entre 2015 e 2017. "Os novos contratos não embutirão mais a amortização dos investimentos feitos pelas empresas, pois já foram pagos pelos consumidores ou serão indenizados pelo governo", cita a presidente.
A coluna é publicada semanalmente por 194 jornais do País. Nessa publicação, a presidente responde perguntas de leitores de vários pontos do País. Na edição desta terça-feira, a presidente explica que o governo também decidiu eliminar algumas taxas da conta de luz, como a que financia o programa Luz para Todos e a Tarifa Social de Energia. "Mas esses programas não serão interrompidos, serão financiados com recursos do Tesouro Nacional", explica. A presidente informa na coluna que as medidas anunciadas não alteram os contratos atuais, que preveem revisão anual de tarifas.
Nesta mais recente edição da coluna "Conversa com a Presidente", Dilma fala também sobre o horário de verão. "O horário de verão é relevante não só pela economia de energia que proporciona, mas principalmente por deslocar o horário do pico de consumo", cita. Dilma Rousseff explica também que o pico de consumo normalmente ocorre entre as 18 horas e as 20 horas. "Mas quando adiantamos os relógios em uma hora, diluímos esse consumo até as 22 horas", ressalta. "Isso evita carregamentos elevados de energia nas linhas de transmissão, nas subestações e nos sistemas de distribuição, e facilita até a manutenção de equipamentos".
Conforme dados citados pela presidente na coluna, a redução na demanda de energia fica em torno de 4,1% no horário de verão, o que equivale a 2.265 megawatts (MW). "Isso significa inclusive redução do uso de termelétricas, com ganhos ambientais e financeiros para todos", completou.
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