A depender da opinião do diretor de Transmissão e ex-presidente da Eletrobras José Antonio Muniz Lopes, a estatal renovará o contrato de concessão com o governo, apesar da forte perda de receita que será provocada pelo pacote de energia.
Muniz disse que as medidas do governo para reduzir o custo da energia são importantes para o País e que já conhece a decisão da Eletrobras, mas não pode adiantar a posição oficial da empresa. "O prazo é até o dia 15. Eu já tenho minha opinião, estou de acordo com a manutenção (dos contratos)", declarou, nesta sexta-feira, em evento em Furnas.
O prazo máximo para assinatura de contratos é 4 de novembro e as empresas precisam manifestar interesse até o próximo dia 15. Espera-se que empresas privadas tentem contestar a decisão do governo, alegando quebra de contrato. A Eletrobras é a maior empresa elétrica do País e será a principal afetada pelas medidas apresentadas pelo governo no início do mês para baixar o custo da energia.
A prorrogação das concessões que vencem entre 2015 e 2017 é atrelada a uma redução tarifária, levando a perda de receita.
Muniz também comentou que a conclusão das obras de construção da linha de transmissão Tucuruí-Manaus, conhecida como Linhão, está prevista para maio de 2013.
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