A economia norte-americana cresceu mais do que o esperado no terceiro trimestre, sustentada pela elevação nos gastos dos consumidores e do governo e a melhora do setor imobiliário residencial.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 2,0% entre julho e setembro, de acordo com a primeira estimativa do Departamento do Comércio. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam uma expansão menor, de 1,8%.
Esse é o último dado de PIB divulgado nos EUA antes da eleição presidencial, marcada para 6 de novembro. O desempenho da economia é uma questão-chave para os eleitores no país e tem sido amplamente abordado nas campanhas do presidente Barack Obama e de seu desafiante republicano, Mitt Romney.
A produção econômica está em expansão há 13 trimestres consecutivos, que cobrem praticamente todo o mandato de Obama, com exceção dos primeiros meses. O ritmo de expansão, no entanto, tem sido fraco. No segundo trimestre, o PIB teve alta de apenas 1,3%.
Apesar da recuperação lenta e das incertezas, os consumidores foram às compras no terceiro trimestre. O gasto dos consumidores respondeu pela maior parte do acréscimo do PIB, com os gastos pessoais crescendo 2,0%, em relação à alta de 1,5% registrada no segundo trimestre. As compras de bens duráveis tiveram uma alta particularmente forte, de 8,5%.
Já os gastos do governo contribuíram para a expansão econômica pela primeira vez em mais de dois anos, liderados pelos investimentos federais em defesa. Os gastos gerais do governo saltaram 9,6%, ante uma queda de 0,2% no segundo trimestre. Por outro lado, os gastos estaduais apresentaram um ligeiro recuo.
Além disso, o avanço no setor imobiliário ajudou a elevar os investimentos fixos residenciais em 14,4% no terceiro trimestre, mantendo uma sequência de sólidos ganhos para a categoria. As informações são da Dow Jones.
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